Elvas atribui mais de 200 bolsas de estudo a alunos do ensino superior, num investimento mensal superior a 30 mil euros

A Câmara Municipal de Elvas atribuiu para este ano letivo mais de duas centenas de bolsas de estudo a alunos do Ensino Superior e CTesp.

A par desta atribuição, e tendo em conta a publicação da lista definitiva de candidaturas deferidas, o Município entregou, esta sexta-feira, no Auditório São Mateus, a todos os beneficiários o Cartão do Bolseiro.

Este cartão irá permitir identificar os bolseiros em atividades, eventos ou iniciativas em que seja necessário apresentar este documento, para efeitos de identificação dos mesmos.

Das 255 candidaturas que a autarquia de Elvas recebeu, 201 foram aprovadas e 13 estão pendentes do documento do estabelecimento de ensino superior sob o valor da bolsa que vão receber.

Desta forma, neste ano letivo e até ao momento, a Câmara de Elvas vai atribuir 150 euros mensais a 201 alunos do ensino superior.

Rondão Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Elvas, aproveitou a assistência para explicar os objetivos da atribuição desta bolsa: “Esta é uma forma de aplicar o dinheiro público, dos vossos pais, para se fazer programas sociais”, explicou.

Quanto aos alunos que viram as suas candidaturas aprovadas e que hoje são bolseiros e têm o Cartão do Bolseiro, consideraram esta “uma boa iniciativa”.

Rondão fez ainda alusão à quantidade de bolsas atribuídas pelo Município que gere, quando comparado com outras autarquias da região e até do país, exemplificando que “qualquer uma das capitais de distrito do Alentejo: Évora, Portalegre e Beja não atribuem qualquer bolsa (…) somos a Câmara que mais atribui (201 bolsas) e com mais valor (150 euros por mês), sendo este valor só acompanhado pela Câmara de Ponte de Sor, mas em menor quantidade de alunos”.

O autarca fez ainda questão de anunciar que a autarquia se prepara para implementar as Bolsas de Mérito. Neste particular, os alunos serão premiados pelo seu desempenho escolar. Rondão pediu opinião aos jovens ali presentes para se manifestarem sobre a média que consideram justa, a partir da qual se devem aceitar candidaturas. Neste momento, o processo está em fase de elaboração de regulamento.

Rondão Almeida questionou ainda os presentes sobre o polémico contributo dos jovens bolseiros, em tempo de férias, de trabalho voluntário nos programas da autarquia, nomeadamente no “Escola Aberta”.

Os jovens emitiram opiniões favoráveis à prestação deste trabalho voluntário durante quinze dias, durante o seu período de férias: “Não é por duas semanas que ficamos sem férias. É uma boa iniciativa. Parabéns”, afirmaram os alunos.