A candidatura “Seguir em Frente”, liderada por Nuno Mocinha, apresentou esta terça-feira, 19 de agosto, em Elvas, o seu programa eleitoral para as próximas eleições autárquicas. O projeto do Partido Socialista contempla mais de 250 medidas distribuídas por nove áreas prioritárias, com enfoque na saúde, habitação, segurança, educação, emprego, apoios fiscais, cultura, turismo e qualidade de vida.
Entre os pontos mais destacados, está a requalificação e ampliação do Hospital de Santa Luzia e do Centro de Saúde de Elvas, bem como a criação de transporte gratuito para utentes das freguesias rurais que necessitem de cuidados médicos. “Se Elvas perder o hospital, deixa de ser cidade e passa a ser aldeia”, afirmou Mocinha, sublinhando a urgência de modernizar as unidades de saúde e atrair mais profissionais.
“Se Elvas perder o hospital, deixa de ser cidade e passa a ser aldeia”
Nuno Mocinha


Criação da Polícia Municipal de Elvas com mais de 40 agentes dedicados à proteção e proximidade
No capítulo da segurança, o candidato anunciou a intenção de criar a Polícia Municipal de Elvas, com um mínimo de 40 elementos, em articulação com as autoridades já existentes, reforçando a proximidade com a população.
A habitação surge também como prioridade, com a construção de mais 100 fogos, sendo metade destinados a jovens e a criação de mais loteamentos municipais nas freguesias rurais. Estão ainda previstas medidas de incentivo à construção a custos controlados, reabilitação predial do centro histórico e isenção de taxas de construção e licenciamento em 2026, com vista a atrair investimento privado.
Na educação e investigação, o PS promete a requalificação integral do parque escolar, novas ofertas de ensino superior e o aumento das bolsas de estudo de 150 para 300 euros mensais.
No setor económico, a proposta socialista prevê a ampliação da zona industrial de Elvas, com 20 novos lotes, que permitirão a criação de pelo menos 200 postos de trabalho, além de isenções fiscais no IMI, IRS e a eliminação da derrama.
A candidatura compromete-se ainda com a recuperação e manutenção do património histórico, nomeadamente os fortes de Santa Luzia e da Graça, bem como o Aqueduto da Amoreira, reforçando o turismo e a valorização de Elvas enquanto Património da Humanidade.
Redução no 1º ano de mandato de 15% na fatura da água
Na área social, estão previstas medidas para melhorar a qualidade de vida da população, como o reforço da limpeza urbana, mais vagas em creches, apoio no transporte de idosos para consultas, e uma redução de 15% no valor da fatura da água já no primeiro ano de mandato.
“Não vamos conseguir terminar o contrato com a Aquaelvas, mas podemos fazer cumprir o contrato que existe”, argumentou o candidato, ao mesmo tempo que exemplificou: ” há um plano de investimentos que ninguém conhece; não se pode pagar com multibanco qualquer fatura na sede da aquaelvas”.
A limpeza foi também um dos temas abordados pelo candidato, considerando que “somos um concelho que tem de estar limpo”, sublinhando a necessidade e urgência de voltar a colocar “os contentores subterrâneos no centro histórico”.
“Dignificar a nossa cidade na urbanidade e não só nos monumentos” é uma condição necessária para Nuno Mocinha.
Nuno Mocinha sublinhou que este é um programa “dinâmico e em constante atualização”, elaborado após ouvir a população e aberto a novos contributos. “Elvas enfrenta um problema central: estamos a perder população, não conseguimos reter quem cá está nem atrair novos residentes. Este programa olha para além de um mandato, é um compromisso com o futuro da nossa cidade”, concluiu.


Por sua vez, Lito Vidigal, o candidato socialista à Assembleia Municipal de Elvas considerou que esta “é uma equipa forte, coesa, capaz e preparada”, reforçando que se “Nuno Mocinha ganhar estas eleições, quem ganha são os elvenses”.











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