Presidente de Monforte lamenta violento acidente e exige justiça e mais segurança no seu concelho

O Presidente da Câmara Municipal de Monforte, Gonçalo Lagem, veio publicamente lamentar o incidente ocorrido naquela vila na última madrugada, que levou o condutor de um veículo a entrar e a abalroar cinco pessoas num café.

O autarca lamenta a situação e apela à reflexão da sociedade sobre o lamentável e grave incidente, exigindo mais segurança:

“Hoje o Concelho de Monforte, voltou a ser notícia, pelas piores razões.

Sou o presidente do Município de Monforte, eleito democraticamente, a desempenhar funções no terceiro mandato…correm imensas coisas bem, outras nem tanto….. e outras correm tremendamente mal”, refere.

“Conscientes que fazemos parte de um Estado de Direito Democrático, com regras, direitos, deveres e obrigações, cumpridos estes desígnios, pela maior parte da sociedade, é imperioso exigir, que os que não cumprem, ou atentam contra a ordem pública, sejam severamente punidos, muito mais em situações desta gravidade, onde a vida humana esteve ameaçada, sem aparentemente, escrúpulo algum”.

Mais Segurança e Justiça

Gonçalo Lagem exige a quem de direito mais segurança para o seu concelho que se vê a braços com um problema social de minorias étnicas.

“O que se exige é colocar um ponto final na impunidade a que assistimos diariamente. Que gera muita injustiça, indignação e populismo.

Aquilo que temos vindo frequentemente a reivindicar, não tendo competências na segurança , não se tem verificado ( mais recursos humanos e materiais). Mas também não são expectáveis e nada justifica, situações desta natureza, como a ocorrida ontem à noite em Monforte.

Seria fácil, em redor de um tema tão apetecível e transversal a imensos Concelhos ( onde casos destes são igualmente recorrentes e todas as medidas ineficazes), utilizar uma linguagem populista, agregadora de interações nas redes sociais. Mas esse populismo, seria inerte e irresponsável.

É urgente alterar as regras, é urgente penalizar com mão pesada quem não cumpre, quem não se revê neste modelo de sociedade que defende os valores e princípios, do bem estar social, da liberdade e das garantias.

Jamais podemos normalizar situações destas. Que a justiça atue e cumpra o seu papel”, exige o autarca.