ActualRegional
31 Janeiro, 2018

Plano Nacional de Regadios arranca em Reguengos

O Plano Nacional de Regadios implica um investimento de cerca de 500 milhões de euros para construção de novos regadios e requalificação de regadios obsoletos.

O Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Capoulas Santos, vai estar esta sexta-feira, dia 2 de fevereiro, em Reguengos de Monsaraz, para assinalar o arranque do Plano Nacional de Regadios, que terá início com a construção do bloco de rega de Reguengos de Monsaraz. A cerimónia decorre a partir das 10:30 no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Bloco de rega de Reguengos de Monsaraz

O bloco de rega de Reguengos de Monsaraz vai receber água da Barragem de Alqueva, abrange cerca de 11 mil hectares de bons solos agrícolas e representa um investimento de 40 milhões de euros.

O acesso à água é fundamental para aumentar a capacidade de produção e a competitividade da agricultura do concelho, que é o grande motor da economia local, sobretudo o olival e a vinha.

Produção de 30 milhões de litros de vinho por ano

Em Reguengos de Monsaraz são produzidos quase 30 milhões de litros de vinho por ano nos nove produtores do concelho.

A autarquia registou em 2016 a marca “Reguengos de Monsaraz – Capital dos Vinhos de Portugal” para promover o setor vitivinícola do concelho.

Alargamento da barragem possibilita 9 mil hectares de regadios no Alentejo

O alargamento do projeto da Barragem de Alqueva inclui 49 mil hectares de regadios no Alentejo distribuídos por 13 novos blocos de rega, nomeadamente cinco no distrito de Évora, sete no de Beja e 1 no de Setúbal.

Investimento de cerca de 500 milhões de euros

O Plano Nacional de Regadios implica um investimento de cerca de 500 milhões de euros para construção de novos regadios e requalificação de regadios obsoletos, beneficiando uma área de 90 mil hectares, e vai ser financiado com verbas do Programa de Desenvolvimento Rural e de dois empréstimos num total de 260 milhões de euros concedidos pelo Banco Europeu de Investimento e pelo Banco do Conselho da Europa.

About this author

0 comments

There are no comments for this post yet.

Be the first to comment. Click here.