Está desmarcada a ação de protesto agendada para esta quarta-feira, 3 de outubro, junto à Escola Básica de Alcáçova, em Elvas.
Recorde-se que a Associação de Pais da Escola Básica de Alcáçova ia manifestar-se e encerrar a escola, como forma de tornar público o seu descontentamento pela ausência de auxiliares, designadas de assistentes operacionais, naquele estabelecimento de ensino.
Número de colaboradores reforçado
Contudo, Hélder Canas, Presidente desta Associação já fez saber que após reunião com a direcção do Agrupamento de Escolas nº1 de Elvas, ficou garantida a presença de “quatro colaboradores da Câmara Municipal de Elvas oriundos dos programas sociais Ocupação Municipal Temporária de Jovens (OMTJ) e Ocupação Municipal Temporária Solidária – OMTS”.
Segundo Hélder Canas, os colaboradores “já se encontram ao serviço naquele estabelecimento de ensino” a efectuarem cinco horas de trabalho diárias.
A Associação de Pais da Escola Básica de Alcáçova não considera a situação resolvida, mas de momento a solução apresentada é suficiente para suspender o encerramento da escola anunciado antecipadamente.
Razões do descontentamento
Os pais queixavam-se do défice de auxiliares (assistentes operacionais), uma vez que a escola tinha apenas duas pessoas que integravam o Programa de Ocupação Municipal Temporária de Jovens (OMTJ) que trabalhavam cinco horas por dia, sem formação específica e às quais não podem ser incutidas responsabilidades.
A Escola de Alcáçova tem 80 crianças e contava com duas auxiliares, contudo uma das operacionais está de baixa médica e a outra foi reencaminhada para outro estabelecimento de ensino.
Segundo Hélder Canas já foi aberto concurso.
O Ministério de Educação, em diploma datado de 2015, “define a obrigatoriedade de os estabelecimentos com menos de 48 alunos passarem a ter um assistente operacional”.
There are no comments for this post yet.
Be the first to comment. Click here.