Realizou-se na passada sexta-feira, dia 23 de setembro, a tomada de posse dos Núcleos de Estudantes Socialistas (NES) das Escolas Secundárias Mouzinho da Silveira (Portalegre) e de S. Lourenço (Portalegre) e do Politécnico de Portalegre.
Foram eleitos coordenadores dos NES, Afonso Picado, Leonor Miguéns e Mafalda Heitor, respetivamente. As sessões de tomada de posse dos NES de ensino básico e secundário decorreram no auditório do IPDJ e do NES do IPP no auditório exterior do Campus Politécnico.
Na sua primeira intervenção, Afonso Picado, coordenador do NES-ESMS prometeu seguir “três pilares: proximidade, luta e informação. Proximidade com os militantes da secundária e com os alunos. Luta pelos estudantes, pelo que os motiva e pelas causas da sua geração. E informação para que não tenhamos mais jovens pouco ou mal informados sobre o que é a política. Para que desmistifiquemos o medo do que é a política e mostremos o seu bom lado bom (…)”.
A coordenadora do NES-ESSL, Leonor Miguéns, assegura que “vamos fazer política a sério, e vamos trabalhar para que a esta comunidade estudantil seja mais justa e igualitária, vamos estimular o debate político sobre os temas que preocupam os estudantes, vamos desmistificar a política e revelar a sua importância para a causa pública, para aquilo que é de todos”.
Guiados pelas palavras da coordenadora do NES-IPP, Mafalda Heitor, “sabemos que a desinformação ainda continua muito presente na nossa sociedade, e nós, que representamos o futuro do nosso país, temos o dever de a combater para que não haja mais “chegas” e “iniciativas liberais” apenas e só por falta de conhecimento de causa. O futuro passa por nós, os jovens, pelas nossas ideias, pelas nossas lutas e pela nossa vontade de fazer mais e melhor”.
O presidente da concelhia de Portalegre da JS, Diogo Aragonez, destacou que “este é um momento histórico para a concelhia de Portalegre, que vê serem eleitos no seu concelho três núcleos de estudantes socialistas de uma só vez. É sinal da vitalidade da estrutura e da confiança que os jovens de Portalegre têm na JS (…). Esta é uma forma de nos aproximarmos dos jovens, e fazemo-lo de forma honesta e transparente, pois é assim que a política deve ser”.
A coordenadora federativa dos Estudantes Socialistas (ES) começou por esclarecer que “os NES trabalharão numa perspetiva de proximidade por todos os alunos, sem exceção. E também por aqueles que foram militados por outros, sem informação e debaixo da mesa (…)”. Cristina Narciso fez ainda questão de partilhar a sua experiência escolar, relatando a “exclusão social que presenciou sobre aqueles que não pertenciam ao estereótipo estabelecido pela elite social da escola”, reiterando que “será também contra esse estado de coisas que os NES terão de trabalhar”.
Luís Silva Carvalho, coordenador nacional dos ES, começou por defender “que hoje a Federação de Portalegre é um exemplo a seguir inclusivamente por federações de maior dimensão em número de militantes”. Ressalvou que é “essencial no Básico e Secundário defendermos a participação associativa dos jovens e defender a sua militância” e que “no ensino superior temos a responsabilidade de dar uma resposta aos anseios desta geração qualificada que se quer concretizar profissionalmente em Portugal”.
O presidente da Federação de Portalegre da JS, João Pedro Meira, que se mostrou orgulhoso e satisfeito com esta conquista, assumiu que “há mais de 8 anos, quando iniciei a minha jornada na JS, não acreditei que um dia fosse possível termos mais de 70 militantes nas escolas secundárias de Portalegre e no IPP dispostos a erguer as bandeiras contra os poderes instalados”. Avançou, desafiando os recém-eleitos para que “devolvam a pergunta àqueles que afirmam na sala de aula que não se discute política, religião ou desporto, perguntando-lhes então o que sobra da escola pública, se lhe retirámos a sua vocação formativa para a cidadania e o humanismo?”. Aproveitou a deixa para defender “que agora estamos nas escolas com toda a transparência, damos a cara e dizemos de cor é a nossa bandeira, não precisamos das associações de estudantes para, de forma encapotada, fazer fichas de militante e demonstraremos que a Escola é um espaço de cidadania onde todos têm o direito de participar democraticamente”.
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