A Candidatura das Festas do Povo de Campo Maior a Património Imaterial da Humanidade já tem inscrição aceite no Inventário Nacional e decorre agora um período de consulta pública até 26 de setembro.
A partir desta data será entregue o processo na Comissão Nacional da UNESCO.
De acordo com Ricardo Pinheiro, Presidente da Câmara Municipal de Campo Maior ainda não está decidida a calendarização das próximas festas.
Ricardo Pinheiro: “Cabeças de Rua decidem”
Ricardo Pinheiro – Presidente da Câmara Municipal de Campo Maior
Segundo a tradição dos quatro anos de intervalo entre as Festas, seria já no próximo ano, em 2019, que as mesmas se iriam realizar. Contudo, com a apresentação da candidatura e a espera pelo reconhecimento mundial desta tradição, a data poderá mudar.
“O meu pensamento em relação a esta matéria é: se nós formos a candidatura escolhida por Portugal em março de 2019 iremos ser votados na UNESCO em outubro de 2019, por isso é necessários fazermos as démarches com as cabeças de rua e perceber se vamos fazer as Festas do Povo antes ou depois de sermos classificados”.
O executivo de Campo Maior irá reunir com cabeças de rua no início do próximo mês de setembro a fim de analisar esta questão e por à consideração dos mesmos esta decisão tão importante.
Ricardo Pinheiro: “Forte movimentação económica”
Ainda de acordo com o autarca é importante sensibilizar os agentes envolvidos para a relevância desta tradição do povo campomaiorense.
“É muito importante que percebam a forma como este património, que são as flores de papel, podem ser certificadas à escala mundial.
A importância da valorização das tradições, tanto materiais como imateriais, em relação ao Alentejo tem sido um dos pontos fortes na movimentação económica. Campo Maior não quer ficar de fora desse movimento de valorização do interior. Estamos a terminar agora a obra de recuperação das muralhas, mas ao mesmo tempo queremos valorizar este património e reconhecê-lo à escala mundial”, afirmou Ricardo Pinheiro.
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