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24 Janeiro, 2018

Elvas: Câmara não cede terreno para construção de Banco

O Município de Elvas deliberou na reunião desta quarta-feira, 24 de janeiro, que o terreno entre o Jardim Municipal e a rotunda do Tribunal, na Avenida António Sardinha, volte ao domínio público.

Recorde-se que no âmbito deste caso do “Millennium BCP”, o executivo da Câmara Municipal de Elvas, a maioria socialista, já havia deliberado em reunião anterior a cedência daquele terreno para a dita construção.

Esta deliberação visava dar início aos procedimentos para permitir a construção de um edifício do referido banco, entre o Jardim Municipal e a rotunda do Tribunal, ocupando o espaço público onde se localiza o estacionamento do mesmo e uma zona verde.

CDU: Aberração urbanística

À altura a CDU Elvas classificou a situação como “aberração urbanística tanto mais grave que estamos numa cidade classificada Património da Humanidade.

A CDU está disposta, caso esta pretensão da Câmara vá em frente, a levar o caso até ao órgão fiscalizador da Unesco em Paris”.

A CDU Elvas já reagiu a esta notícia “congratula-se com o recuo efetuado  pela Câmara Municipal em relação à possível autorização de construção de instalações de uma agência bancária  em terrenos públicos, junto ao jardim municipal.

O bom senso ganhou, e a CDU considera ter dado um contributo para que tal acontecesse, ao denunciar e contestar veementemente a intenção da câmara e ao considerar que esta constituía um atropelo urbanístico e uma mancha à classificação de Património da Humanidade da cidade de Elvas”.

 

 

 

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