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21 Agosto, 2019

Amadeu Martins questiona legalidade da sua destituição da direção dos Bombeiros de Elvas

Assalto ao Poder? Amadeu Martins assegura que situação financeira da Associação é “muito estável e saudável”.

Amadeu Martins, até à passada terça feira, 20 de agosto, presidente da Direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas, assegurou à Perspetiva que não esteve presente na reunião que levou à sua destituição do cargo, por parte da Mesa da Assembleia Geral.

Amadeu Martins questiona ainda a legalidade desta destituição, afirmando que a situação será analisada por quem de direito, tendo sido informado desta mesma decisão por via mail.

Amadeu Martins diz não saber de nenhum mau estar entre os soldados da paz e assegura desconhecer “qualquer petição” do corpo operacional.

Situação financeira “muito estável e saudável”

Auditoria Interna? “Que se faça rapidamente e se torne público o resultado”

Relativamente ao facto de Elvas não ter Equipa de Intervenção Permanente, Amadeu Martins, refere que a situação “não é como a descrevem”, justificando que questionou o Presidente da Câmara Municipal de Elvas para saber se a autarquia comparticipava.

O autarca terá dito a Amadeu Martins que o Município não daria à Associação dos Bombeiros de Elvas mais verbas para além do subsídio anual, no valor de 90 mil euros.

Desta forma, Amadeu Martins, não quis, na altura ver o orçamento anual da Associação reduzido para os “35 ou 40 mil euros”, uma vez que o valor já estava estabelecido para as demais atividades.

Amadeu Martins assegura que a Equipa de Intervenção Permanente está a ser constituída, embora reconheça que se possam ter “atrasado um pouco”.

Sobre a acusação de que os Bombeiros de Elvas não tiveram acesso a uma alimentação condigna, no âmbito da época de incêndios de 2019 (DECIR 2019), na medida em que a Associação não assumiu a logística da alimentação, garantindo a utilização dos 7,50 euros atribuídos pelo Estado por refeição a cada bombeiro, Amadeu Martins é peremptório ao afirmar que “não tem de ser a Associação a financiar a Autoridade Nacional de Proteção Civil”.

De acordo com Amadeu Martins, a Associação assumiu apenas a parte dos combustíveis, entendendo que “em Elvas não há restaurantes que serviam boas refeições por 7,50 euros e às horas que as mesmas seriam necessárias”. Para além de que “as verbas pagas com o custo dessas refeições só seriam ressarcidas pela Autoridade muito tempo depois”.

Quanto à recusa da entrega das atas, Amadeu Martins responde que as mesmas “não têm de ser facultadas ao Presidente da Assembleia. Ele não tem essa autoridade. Tem de se convocar uma Assembleia Geral. Ele (João Pedro Bugio) ontem viu-as”.

Situação financeira “muito estável e saudável”

Sobre as contas da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas, Amadeu Martins, admite que houve um atraso devido “à aquisição de um carro de fogo no valor de 156 mil euros, na qual se passou uma fatura normal e que depois se teve de retificar e criar uma rubrica própria, tendo sido entregue em julho de 2019”.

Auditoria Interna “Sim e rapidamente”

Amadeu Martins assegura que a Associação vive atualmente uma situação financeira “muito estável e saudável” e concorda que se faça “rapidamente uma auditoria e se torne público o seu resultado”.

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