A Juventude Centrista (JC) celebrou o seu 44º aniversário no Alto Alentejo para celebrar a data com um jantar comemorativo que juntou mais de 300 militantes, simpatizantes e amigos da Juventude Popular (JP).
Em Alpalhão, na noite do dia 3 de novembro, o jantar de aniversário da JP sucedeu o primeiro dia de trabalhos do conselho nacional da organização, que teve lugar em Portalegre, e contou com a presença do Secretário-Geral do CDS, Pedro Morais Soares, do Deputado João Gonçalves Pereira, do Presidente da JP, Francisco Rodrigues dos Santos, dos dirigentes distritais do CDS e da JP em Portalegre, Tiago Abreu e Francisco Garcia, e de vários dirigentes nacionais do CDS e da JP, assim como de antigos dirigentes da “jota”.
Posse da estrutura distrital de Portalegre da JP
Aproveitando o simbolismo da efeméride, a estrutura distrital de Portalegre da JP – eleita em agosto – foi empossada, numa cerimónia chefiada pelo Vice-presidente da Mesa do Conselho Distrital, João Lino Correia.
Enquanto líder da primeira Comissão Política Distrital da JP no Alto Alentejo desde 1981 – na altura liderada pelo João Ribeiro Correia –, Francisco Garcia abriu a ordem de intervenções com um discurso que salientou a dimensão histórica da eleição da estrutura numa região improvável, deixando um aviso de que o tempo das “atitudes de sobranceria por parte dos concorrentes diretos da JP” chegou ao seu fim.
O tempo de “considerar a JP como uma organização descartável, um simples satélite, terminou no distrito de Portalegre”, afirmou Francisco Garcia.
O presidente empossado teve ainda a oportunidade de referir que o distrito “tem sido vítima da negligência dos sucessivos governos” e “minado sistematicamente pelo bipartidarismo” que alimenta este ciclo vicioso, ambicionando que a JP crie a “alternativa necessária para acabar com a alternância”.
Tiago Abreu: Grande oportunidade que o partido tem pela frente para crescer
Seguinte na ordem protocolar de intervenções, subiu ao palco o Presidente da Distrital do CDS, Tiago Abreu, que, deixando rasgados elogios à estrutura empossada e fazendo uma homenagem àqueles que tiveram o seu papel de relevância na história da JC/JP no Alto Alentejo, sublinhou a grande oportunidade que o partido tem pela frente para crescer ao longo do desafiante ano de 2019.
Como é costume na JP, as comemorações do aniversário da organização política juvenil do CDS foram palco para a entrega do prémio Ricardo Medeiros, que distingue o militante mais destacado do ano no seio da JP.
Nestes 44 anos, o célebre prémio foi atribuído a um conhecido nome da JP, o Presidente da concelhia de Braga, Francisco Mota, pelas mãos do Presidente da Comissão Política Nacional.
O Presidente da JP, Francisco Rodrigues dos Santos, relembrou todos aqueles que, há 44 anos, se juntaram no primeiro comício da JC, em Lisboa, e que “mesmo correndo riscos constantes à sua integridade física” tiveram a coragem de começar a escrever a história da JP.
Perante uma sala cheia em pleno Alentejo, “Chicão” – tal como é coloquialmente conhecido no seio da JP – salientou ainda que a escolha do local se constituiu como uma oportunidade para a JP agitar a bandeira do interior português, defendendo que “a coesão territorial não é uma opção para a JP”, mas sim “uma obrigação”, que mandata a JP assegurar que os territórios de baixa densidade populacional sejam capacitados de “meios sociais, económicos e políticos necessários ao seu desenvolvimento sustentado”.
Pedro Morais Soares:”Partido “abraça a defesa do desenvolvimento do interior”
Encerrando os discursos no encontro da família popular no norte alentejano, o Secretário-Geral do CDS, Pedro Morais Soares, aproveitou também a oportunidade para destacar a importância que o partido tem dado à questão da coesão territorial e ao fenómeno da interioridade: o desenvolvimento dos territórios do interior do país é um dos temas centrais do programa eleitoral do CDS para as próximas legislativas, no qual, entre outras ideias, se destaca a proposta da criação de um estatuto fiscal para estes territórios.
Pedro Morais Soares defendeu que o partido “abraça a defesa do desenvolvimento do interior português” e da ideia da coesão territorial “com ideias e propostas concretas”.
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