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16 Novembro, 2018

Amadeu Sabino lança novo livro em Elvas

O livro “O Todo ou o Seu Nada” do elvense Amadeu Lopes Sabino é apresentado em Elvas a 6 de dezembro.

A sessão está agendada para as 18 horas, na sala polivalente da Biblioteca Municipal de Elvas Dra. Elsa Grilo.

A obra editada pela Editorial Bizâncio recria, “com as liberdades próprias do ficcionista, a vida atribulada e aventurosa de João Falcato, homem de sete fôlegos e personagem multifacetada do século XX português: marinheiro e náufrago, viajante, escritor, professor, jornalista, vinicultor. Contador de histórias, viveu uma existência ora trágica, ora mediana. Criador de ilusões, possuía a sabedoria para, entre a tristeza e a alegria escolher a alegria, e entre o nada e a tristeza escolher a tristeza”.

Amadeu Sabino, nasceu em 1943, em Elvas, sendo licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa, foi advogado, jornalista e docente universitário em Portugal. Preso pela PIDE e incorporado em regime disciplinar militar, exilou-se na Suécia entre 1973 e 1975. Funcionário da União Europeia a partir de 1984, foi diretor no Serviço Jurídico do Conselho da União e conselheiro especial do Presidente da Comissão, Durão Barroso. Novelista, romancista e ensaísta caracterizado (in História da literatura portuguesa, 17ª ed., de António José Saraiva e Óscar Lopes, Porto Editora, Porto, 2008) “pela agilidade da narração e por um requintado hedonismo”, é autor de uma obra em que Álvaro Manuel Machado (in Dicionário de Literatura Portuguesa, Presença, Lisboa, 1996) releva “uma irónica interrogação sobre o passado dito glorioso de Portugal e, simultaneamente, um pendor autorreflexivo, cosmopolita e quase autobiográfico”. Escritor da expatriação e dos exílios, exteriores e interiores, evoca, de acordo com Eduardo Lourenço (in Identidades fugidias, Câmara Municipal, Guarda, 2001), a vivência no estrangeiro, “amarga como muitas, mas, como poucas, libertadora”.

BIBLIOGRAFIA
Portugal é demasiado pequeno, ensaios, Centelha, Coimbra, 1976;

Após Aljubarrota, narrativas, Centelha, Coimbra, 1978;

A Confederação, argumento cinematográfico, em coautoria com Luís Galvão Teles, Centelha, Coimbra, 1978;

O cavaleiro cego, romance, A Regra do jogo, Lisboa, 1982;

O retrato de Rubens, novelas, Dom Quixote, Lisboa, 1985;

A capa escarlate, romance, Presença, Lisboa, 1987;

Novelas imperfeitas, Quetzal, Lisboa, 1991; Le fédéralisme est-il pensable pour une Europe prochaine?, ensaios, em coautoria, Éditions Kime, Paris, 1994;

L’Étoile du Nord, ensaios, Embaixada de Portugal em Bruxelas, 1994;

homenagem a Vénus, romance, Presença, 1997;

A lua de Bruxelas, romance, Campo das Letras, Porto, 2000;
Vidas apócrifas, novelas, D. Quixote, Lisboa, 2005;
Europe, l’épure d’un dessein, em coautoria, ensaios, Conselho da União Europeia, Bruxelas;
À espera de Godinho – quando o futuro existia, depoimentos, em coautoria, Bizâncio, Lisboa, 2008; A Cidade do Homem, Sextante, Lisboa, 2010

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