Nada sou e assim quero continuar. E porque nada sou, não me ouvirás julgar o que fazes ou dizes. A ti que te conheço de perto ou longe ou te cruzas no meu caminho, nada te tenho a apontar.
E porque nada sou, ver-me-ás perto mas em silêncio porque se te dizes ou dizem menos sou ainda menos que tu.
Não quero estar no teu lugar mas, ainda assim, não me sinto no direito nem com vontade de dizer a quem quer que seja se és menos ou mais. E Deus me livre todos os dias da minha vida de tal ideia.
Ainda que te conheça e não seja da tua vida porque o perto se fez longe ou de longe ainda não tivemos motivos para nos aproximar, rezo para que o teu caminho não seja sinuoso, que aprendas a ser bom contigo e com os que te amam.
Reza pelos que te odeiam pois são eles que precisam de sentir que o respeito abocanha o ódio.
Se me vires sozinha, se estiver em silêncio muito tempo, não te preocupes e deves saber que estou perto mas longe porque decidi que o teu caminho não é para mim.
Continuo a gostar de ti, a respeitar-te mas estou no sÃtio onde a paz me leva a morte e a alegria tomba os rochedos.
Compreendo se não me compreenderes mas as minhas decisões são tomadas em consciência, sem réstia de solidão ou ruÃdos exteriores.
Por nada ser em nada te julgo.
Continuarei eu e no sÃtio onde sabes que me encontrarás sempre que precises. Porque sou nada e muitÃssimo menos que tu.









There are no comments for this post yet.
Be the first to comment. Click here.