Tânia Rico anunciou que cessará, a partir desta sexta-feira, dia 31 de outubro, as suas funções como vereadora da oposição pelo PSD na Câmara Municipal de Elvas. A autarca destacou que foi “uma honra poder desempenhar esse cargo e servir o interesse público de todos os elvenses”, recordando as palavras de Sá Carneiro: “A oposição é, para o poder em exercício, estímulo, e, para o interesse comum, fator de progresso.”
Durante o seu mandato, Tânia Rico afirmou ter exercido o seu papel de oposição “criticando, pedindo esclarecimentos, denunciando erros e apontando imperfeições”, sempre com o objetivo de assegurar o cumprimento rigoroso do regimento municipal e o acesso aos documentos administrativos.
Em representação do PSD local, apresentou várias recomendações e propostas “que surgiram das realidades observadas e que visavam o benefício concreto das pessoas”. Contudo, lamentou que “nenhuma tenha sido aprovada pelos outros seis membros do executivo”. Entre as propostas rejeitadas, destacou a criação de um Regulamento Interno de Fardamento e Proteção Individual para os trabalhadores da autarquia e a transmissão em direto, com áudio e vídeo, das reuniões públicas e descentralizadas da Câmara Municipal de Elvas.


Tânia Rico recordou ainda que o PSD defendeu a implementação de videovigilância desde o programa eleitoral de 2021, proposta reiterada em 2023, mas apenas encaminhada para execução após um assalto à mão armada ocorrido recentemente num estabelecimento comercial da cidade.
Apesar de deixar o cargo de vereadora, Tânia Rico sublinhou que continuará ativa na vida política local, “como militante e membro da Comissão Política de Elvas do PSD”, reafirmando o compromisso com “uma democracia económica, social e cultural assente na democracia política”.
A autarca terminou agradecendo “a todos por me terem permitido servir este concelho nestes últimos dois anos e meio”.
 
                     










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