A circulação rodoviária, entre os concelhos de Monforte e Fronteira, pela estrada nacional EN 243 ainda não está normalizada. O mesmo é dizer, que desde dezembro do ano passado, que os automobilistas têm de encontrar e percorrer trajetos alternativos para chegarem aos seus destinos.
Recorde-se que as cheias de 13 de dezembro do ano passado, provocaram uma brutal devastação e desabamento numa via de circulação bastante importante entre os concelhos de Fronteira, Alter do Chão e Monforte.


O MunicÃpio de Monforte presidido por Gonçalo Lagem questionou a entidade responsável pela recuperação da vida, a Infraestruturas de Portugal (IP).
Assim, em resposta emitida a 20 de junho, a Infraestruturas de Portugal respondeu que a “empreitada para a recuperação da EN 243 (passagem hidráulica km 154+500 – reconstrução da PH e da plataforma rodoviária) foi adjudicada no passado dia 25 de maio pelo valor de 899.894,93€, com um prazo de execução de 120 dias”.
Desta forma, as obras arrancaram no passado mês de julho, cerca de oito meses após a derrocada.
Passado mais de meio ano sobre as inundações que levaram à derrocada da estrada, a Infraestruturas de Portugal justifica a demora no arranque dos trabalhos com a “magnitude dos danos infringidos (…) pelas fortes intempéries ocorridas no inverno passado”, que “impediram a reposição imediata das condições de circulação nesta via, tendo a IP iniciado, de imediato, o levantamento e avaliação da situação no terreno e procedido ao desenvolvimento das soluções técnicas mais adequadas”.
Outro dos motivos alegados para justificar a demora dos trabalhos prende-se com a falta de cabimento orçamental e autorização do mesmo por parte do Ministério das Finanças.
“De imediato efetuamos as diligências no sentido de obter o financiamento necessário à concretização desta intervenção”, assegura a IP.
“Situação lesiva, dispendiosa e inaceitável”
Gonçalo Lagem


Muito descontente com esta situação está o autarca de Monforte, Gonçalo Lagem, que diz não compreender como pode uma estrada como a EN 243 estar intransitável durante quase um ano, por falta, alegadamente, de cabimento orçamental:
“Lamento o tempo que demorou o inÃcio desta intervenção. Não se compreende que uma estrada nacional como esta, esteja interrompida durante quase um ano ( a julgar que tudo corre como previsto, ou seja que as obras terminam em Novembro deste ano).
É uma situação bastante lesiva e dispendiosa para os inúmeros utilizadores diários. Não se compreende e é inaceitável o tempo que a obra demorou a iniciar. No que diz respeito à s estradas da responsabilidade do MunicÃpio de Monforte, todas foram reparadas no espaço de cinco meses. E chegámos a ter três estradas municipais cortadas, que colapsaram em sete locais distintos”, justifica o autarca.











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