Os alunos da Escola Secundária André de Gouveia não tiveram aulas ontem, quarta-feira, dia 17 janeiro.
Pais, alunos, professores, a Direção do Agrupamento, o Conselho Geral e o Conselho Pedagógico, de forma concertada, decidiram suspender as atividades letivas.
Logo pela manhã a comunidade escolar concentrou-se à entrada do estabelecimento em ação de protesto contra a degradação das condições de funcionamento da escola.
A Escola Secundária André de Gouveia é a sede do Agrupamento nº 4. Tratando-se de uma escola do ensino secundário, não foi incluída no contrato de concessão assinado com a Câmara Municipal. Depende, por isso, em exclusivo, das entidades governamentais.
Maria de Lurdes Brito: São muitos os problemas da escola
“Há mais de um ano e meio que andamos a alertar para o agravamento das condições em que a escola funciona” afirmou a Diretora do Agrupamento, Maria de Lurdes Brito, que concretizou: “A cozinha do refeitório está inoperacional devido a problemas graves de apodrecimento da canalização, o pavilhão gimnodesportivo tem problemas estruturais na cobertura que colocam em risco as atividades dos alunos, os balneários têm problemas de infiltração de água no teto e nas paredes, o pavimento está degradado e nalguns casos impraticável, as instalações têm sido alvo de atos de roubo e vandalismo que resultam da ausência de vigilância por falta de pessoal auxiliar”.
A escola tem funcionado com o número de assistentes operacionais reduzido a metade do oficialmente reconhecido como necessário.
Carlos Pinto de Sá manifestou solidariedade
Os eleitos municipais com pelouros deslocaram-se às instalações da escola, tendo o Presidente da Câmara, Carlos Pinto de Sá, manifestado junto da comunidade escolar a solidariedade e compreensão do Município perante a iniciativa, oferecendo a disponibilidade dos meios que estiverem ao alcance no âmbito das competências da Câmara, para ajudar a minimizar os problemas existentes.
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