A cidade de Elvas assinala este domingo, 30 de junho, sete anos de classificação de Património Mundial.
A Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e suas Fortificações destacou-se pela autenticidade e estado de conservação do seu Património, tendo a UNESCO conferido um selo que é uma garantia nos planos cultural e turÃstico.
Comemoração
Este domingo, 30 de junho, às 21.30 horas, na Praça da República, decorre um espetáculo de luz, cor, som e movimento, que assinala e comemora os sete anos da classificação de Elvas como Património Mundial.
Esta iniciativa decorre no âmbito da XVIII do Festival Medieval de Elvas.
Elvas e suas Fortificações – Comissão Nacional da UNESCO
A cidade de Elvas, situada a oito quilómetros de Badajoz (Espanha), constituiu um ponto estratégico de defesa da fronteira e herdou um vasto património militar de reconhecido valor e autenticidade.
Foi classificado como Património da Humanidade todo o centro histórico, as muralhas abaluartadas do séc. XVII, o Forte de Santa Luzia, o Forte da Graça, o Aqueduto da Amoreira e os três fortins: de São Pedro, de São Mamede e de São Domingos ou da Piedade.
O conjunto de fortificações de Elvas, cuja fundação remonta ao reinado de D. Sancho II, é o maior do mundo na tipologia de fortificações abaluartadas terrestres, possuindo um perÃmetro de oito a dez quilómetros e uma área de 300 hectares. ConstruÃdas no âmbito da Guerra da Restauração, as muralhas abaluartadas são um exemplo notável da primeira tradição holandesa de arquitetura militar.
Destaque para o Forte da Graça como um exemplo notável da arquitetura militar do séc. XVIII, considerada por muitos historiadores como uma das mais poderosas fortalezas abaluartadas do mundo, é ainda original pela sua conceção e implantação num monte bastante elevado e o Aqueduto da Amoreira, construÃdo entre 1530 e 1622 para o abastecimento de água à cidade, tem 1367 metros de galerias subterrâneas e mais de 5 quilómetros e meio à superfÃcie com arcadas que chegam a superar os trinta metros de altura.
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