O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, marcou presença na entrega dos primeiros prémios do programa Lean&Green, da GS1 Portugal.
Trata-se de um programa de certificação das iniciativas de auto-regulação que empresas e organizações se propõem adotar para reduzir as emissões de dióxido de carbono decorrentes da respetiva operação logística.


Na sessão, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa entregou o prémio com uma estrela à Delta Cafés e à Nestlé Portugal, pela redução, no último ano, de 20% das suas emissões de CO2 através deste programa.


Esta iniciativa europeia foi lançada em Portugal no final de 2019 pela GS1 Portugal, e tem como objetivo final acrescentar um contributo relevante para a prossecução das metas definidas no Acordo de Paris, reduzindo ao máximo a respetiva pegada carbónica. Por cada patamar alcançado as empresas são premiadas com uma estrela, num total de 5.
No evento, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa elogiou o trabalho que a GS1 Portugal tem vindo a desenvolver ao longo dos últimos 35 anos. “É de louvar a missão da GS1 Portugal, uma organização que começou por ser pioneira com a introdução do código de barras em Portugal e que, agora, volta a ser pioneira na promoção da sustentabilidade das empresas”, afirmou o Chefe de Estado.
Para o Presidente da República, a sustentabilidade e as preocupações climáticas são questões diretamente relacionadas com a qualidade de vida, “que ultrapassam gerações e fronteiras, suplantam continentes e que representam um dos grandes desafios do futuro”.
Relembrou ainda que “graças à falta de sensibilidade de alguns centros de decisão mundiais, o Acordo de Paris parecia estar comprometido”. No entanto, garantiu, “Portugal esteve sempre na primeira linha na concretização desses objetivos” e, por isso, referiu “nós vamos chegar lá primeiro”.
No que diz respeito ao papel da sustentabilidade para enfrentar a crise pandémica, o Chefe de Estado não tem dúvidas: “Há dois caminhos: um é recuperar económica e socialmente da pandemia e da crise. O outro, mais ambicioso, é aproveitar a recuperação e a resiliência para mudarmos o país e a sociedade. Para encontrarmos novos modelos e novos caminhos, mais sustentáveis”.
Durante mais de uma hora, os seis oradores da sessão apresentaram as medidas que cada uma das suas empresas tem vindo a implementar e dos desafios que enfrentam para cumprir as metas desejadas. Realçaram, entre outros aspetos, a necessidade de tirar partido da pandemia para tornar a sustentabilidade e o impacto ambiental endógenos à cultura e estratégia das organizações, educar o consumidor a trabalhar em conjunto com as empresas na redução da pegada ambiental e assumir que reciclar já não será suficiente. Ao longo da sessão ficou também claro que as empresas e marcas com uma maior preocupação com a sustentabilidade foram as que se mostraram mais competitivas e resilientes num período de crise pandémica.
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