Campo Maior assinalou esta quarta-feira, 8 de março, o Dia Internacional da Mulher com a segunda edição do Fórum Mulher, no Centro Cultural daquela vila.
A iniciativa contou com um leque de convidadas de diversas áreas, que abordaram vários temas relacionados com a igualdade de género.
O público presente foi muito heterogéneo e inter-geracional, como sejam jovens e séniores.


São Silveirinha, vereadora na Câmara Municipal de Campo Maior, deu as boas vindas ao painel de oradoras, bem como aos ouvintes na plateia.


A autarca lembrou a importância e pertinência da data ser assinalada, propondo uma reflexão séria e urgente para as desigualdades de género na nossa sociedade, em todas as suas vertentes, quer sejam sociais, familiares e profissionais.


O painel de oradoras foi composto por Cláudia Gaminha, Mafalda Fernandes, LuÃsa Palma, Vitorina Mourato e Cristina Guerra.
Todas as intervenientes foram unânimes ao considerar que o tema “ainda é pertinente” ser discutido e analisado.


Cláudia Gaminha afirmou que ao longo dos tempos “já houve muitos progressos, mas, ao dia de hoje, verificamos que ainda há muito a fazer e continua a fazer sentido falar em feminismo”.


Por sua vez, Mafalda Fernandes, considerou que “é cada vez mais urgente falar e lutar por esta causa”, sublinhando que “é necessário honrar as gerações anteriores e clarificar e esclarecer as atuais gerações”.


LuÃsa Palma questionou porque “é que o objetivo da igualdade de género ainda não foi alcançado na nossa sociedade?”, apelando assim à reflexão sobre o tema e todas as variantes inerentes a este assunto.


Vitorina Mourato lamentou que o tema “ainda seja uma questão passadas duas décadas do século XXI”, concluindo que “ainda há muito caminho a fazer”.


Por último, Cristina Guerra, recordou que homens e mulheres são “diferentes geneticamente, mas iguais cognitivamente” e, logo, “estão, ou deveriam estar em iguais circunstâncias de oportunidades”.


O debate passou ainda pela importância da educação, pela meritocracia, diferenças salariais e pela necessidade de implementação de uma “imposição legal” para esbater as diferenças existentes.












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