Avis veste-se de história: Feira Medieval celebra as suas Rainhas

Música de inspiração medieval, gastronomia, encenações históricas e tradição vão estar no centro da edição de 2025 da Feira Medieval Ibérica d’Avis, que se realiza já a partir desta sexta-feira, dia 9 de maio e decorre até ao próximo domingo, dia 11, e leva ao Centro Histórico da vila uma autêntica viagem ao passado. Este ano centrada nas históricas Rainhas de Avis, retratando a vida de Filipa de Lencastre, Leonor de Aragão e Isabel de Lencastre. 

Assim e durante três dias, os visitantes podem aproveitar a música, o cenário histórico e as encenações da era medieval, que levam milhares de pessoas à vila de Avis todos os anos. Os visitantes vão poder desfrutar das tabernas, do mercado medieval e das tasquinhas, exploradas por coletividades locais e que apresentam ementas com produtos e pratos típicos da região. No espaço da Feira estarão ainda as bancas de venda dos melhores produtos regionais como vinhos, enchidos, doces, licores ou chás, além do artesanato.

No dia 9, o recinto abre às 19 horas para evocação de episódios da vida de Filipa de Lencastre, que sempre esteve ao lado do marido D. João I, o ‘Mestre de Avis’, sendo recriados alguns dos momentos vividos pelos dois, além de danças, festejos populares e o impactante Teatro de Fogo no Terreiro do Convento, que podem ser desfrutados até à meia-noite.

O segundo dia começa com música pelas ruas da vila até à abertura das portas da Feira, às 12 horas. Num dia dedicado a Leonor de Aragão, há torneios de armas a cavalo e o Teatro de Fogo durante a noite para exibir a vida da rainha que assumiu a regência de Portugal depois da morte do marido, D. Duarte, até que o filho, D. Afonso V, chegasse à maioridade, sob contestação do seu cunhado D. Pedro. Os festejos encerram à meia-noite. 

O último dia recorda Isabel de Lencastre, com cortejos, torneios de armas, atividades pedagógicas sobre a era medieval e Património histórico de Avis e a reencenação da vida da rainha que se teve de dividir no duelo político que opunha o seu pai D. Pedro, Duque de Bragança, e o marido, o rei D. Afonso V, numa celebração que começa às 12 horas até ao encerramento da Feira Medieval às 22 horas.