ActualRegional
16 Janeiro, 2025

Associação Empresarial de Elvas profundamente preocupada com aumento das portagens na A6

Esta medida (...) reduz significativamente a competitividade das empresas locais, limita o acesso ao turismo, e prejudica gravemente o desenvolvimento económico da região.

A Associação Empresarial de Elvas (AEElvas) afirma estar profundamente preocupada com o “impacto socioeconómico causado pelo aumento das portagens na A6, medida que penaliza gravemente as regiões do Alto Alentejo e do Alentejo Central”.

Em comunicado, a AEElvas, liderada por João Pires refere que “Consideramos que é essencial adotar políticas públicas que devam garantir condições justas para todas as regiões de Portugal. Por isso, apelámos ao Sr. Presidente da República, 1º Ministro e a todos os Presidentes dos grupos parlamentares dos Partidos, Presidente da CIMAA e Presidente da CCDR para considerarem a implementação de medidas de discriminação positiva para as regiões do interior, como descontos ou isenções nas portagens. Estas ações poderiam mitigar os impactos negativos sentidos por empresários e cidadãos, promovendo, ao mesmo tempo, a coesão territorial e o investimento local”.

Entre os argumentos sobre como esta decisão que afeta negativamente as empresas, os cidadãos e a competitividade destas regiões, a AEElvas realça que “o Alentejo, uma região estratégica para o crescimento nacional, não pode continuar a ser tratado como uma área secundária. Esta medida, ao aumentar os custos de transporte, reduz significativamente a competitividade das empresas locais, limita o acesso ao turismo, e prejudica gravemente o desenvolvimento económico da região.

A AEElvas exige uma política de portagens mais justa e equilibrada, que trate todas as regiões do país com equidade. Não é aceitável que o Alentejo continue a ser sistematicamente penalizado. Neste sentido, defendemos a implementação de medidas de discriminação pela positiva para os cidadãos e empresários das regiões do interior, com descontos ou isenções nas portagens.

Tais medidas permitiriam alcançar uma maior equidade em relação a outras zonas do país, promovendo condições mais justas para os empresários e cidadãos do Alentejo. Como exemplo, cidadãos e empresários da raia poderiam ser incentivados a investir em Portugal em vez de optar por Espanha, onde não existem portagens para além da fronteira.

Acreditamos que esta medida não apenas contraria o princípio da equidade territorial, mas também compromete o desenvolvimento sustentável do interior do país.

Com esta exposição o que pretendemos é trazer a lume esta injustiça que está a ser feita ao interior, mais propriamente à nossa região, com isto o que queremos é alargar e iniciar uma discussão entre pessoas, empresas e instituições para que não estejamos adormecidos nem nos deixemos adormecer como é o pretendido pelo governo.

About this author

0 comments

There are no comments for this post yet.

Be the first to comment. Click here.