AO DIOGO INFANTE
É preciso ter um grande nÃvel de integridade moral, respeito pelos outros e ser pessoa séria para falar seriamente de assuntos socialmente delicados e alvo de um grande preconceito e juÃzos de valor.
Os grandes homens não precisam de serem homens grandes para se lhes avistar um espÃrito quase invejável na liberdade que conquistaram à custa do respeito por si próprios. Posso e tenho o direito de ter as minhas reservas em relação à forma como se impõem grandes e imediatas mudanças num paÃs conservador como é Portugal. Mas se há coisa que não merece o meu tempo é o preconceito ou juÃzos de valor, em particular quando os visados são desconhecidos para os que de ânimo leve acusam.
A orientação sexual dos outros numa me serviu de condição para escolher ou deixar de escolher as pessoas com as quais tenho o prazer de socializar formal ou informalmente. E todas as pessoas, independentemente de tudo o que muitas vezes serve de desculpa para o preconceito ou exclusão social, merecem o meu respeito.
DIOGO INFANTE, senhor que não conheço, parece daqueles homens a quem mais acima avistei o espÃrito. Com uma postura irrepreensÃvel. Ainda que o Diogo nunca o chegue a ser, sim, merece o meu respeito sem lugar para juÃzos de valor.
O respeito, só isso será suficiente para não ganharmos vontade de perdermos tempo com considerações sobre aspectos da vida pessoal de cada um, até porque esse é o tempo que ganhamos para nos vermos e ouvirmos melhor a nós próprios.


Foto: internet







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