Fernanda SesifredoOpinião
26 Setembro, 2016

Tenho para mim que todos nascemos sem código de barras

Os grandes homens não precisam de serem homens grandes para se lhes avistar um espírito quase invejável na liberdade que conquistaram à custa do respeito por si próprios.

AO DIOGO INFANTE

É preciso ter um grande nível de integridade moral, respeito pelos outros e ser pessoa séria para falar seriamente de assuntos socialmente delicados e alvo de um grande preconceito e juízos de valor.

Os grandes homens não precisam de serem homens grandes para se lhes avistar um espírito quase invejável na liberdade que conquistaram à custa do respeito por si próprios. Posso e tenho o direito de ter as minhas reservas em relação à forma como se impõem grandes e imediatas mudanças num país conservador como é Portugal. Mas se há coisa que não  merece o meu tempo é o preconceito ou juízos de valor, em particular quando os visados são desconhecidos para os que de ânimo leve acusam.

A orientação sexual dos outros numa me serviu de condição para escolher ou deixar de escolher as pessoas com as quais tenho o prazer de socializar formal ou informalmente. E todas as pessoas, independentemente de tudo o que muitas vezes serve de desculpa para o preconceito ou exclusão social, merecem o meu respeito.

DIOGO INFANTE, senhor que não conheço, parece daqueles homens a quem mais acima avistei o espírito. Com uma postura irrepreensível. Ainda que o Diogo  nunca o chegue a ser, sim, merece o meu respeito sem lugar para juízos de valor.

O respeito, só isso será suficiente para não ganharmos vontade de perdermos tempo com considerações sobre aspectos da vida pessoal de cada um, até porque esse é o tempo que ganhamos para nos vermos e ouvirmos melhor a nós próprios.

diogo

Foto: internet

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