A empresária elvense Inês Dragão está entre as cinco finalistas ao prémio bienal europeu de inovação para mulheres agricultoras.
A organização felicitou Inês Dragão pela sua candidatura e informou que é candidata ao Prémio de Inovação Feminina Copa-Cogeca.
“Muito obrigado pela sua candidatura ao Prémio de Inovação Feminina Copa-Cogeca.
Recebemos um grande número de candidaturas incríveis, que foram uma inspiração para ler. Com isso, é com grande prazer que lhe digo que foi nomeado um dos 5 finalistas do Prémio”, pode ler-se na comunicação da organização à empresária.
A cerimónia de divulgação do vencedor terá lugar nos dias 9 e 10 de outubro, em Bruxelas.
Inês Dragão tem 49 anos e é gestora agrícola da Herdade da Sancha, no distrito de Portalegre.
Conjuntamente com as suas três filhas, Inês gere uma área total de 300 hectares e um efetivo de mil animais, sendo 700 ovelhas Merino branco e 300 Raça Pura Merino Alemão.
A herdade foi herança familiar.


O Prémio de Inovação para Mulheres Agricultoras visa destacar as contribuições das mulheres para o desenvolvimento rural, a silvicultura e a agricultura.
Foi lançado em 2010 e já vai na sétima edição.
O Prémio é uma oportunidade para mostrar as muitas abordagens inovadoras que as mulheres adotam para encontrar novas soluções para os desafios enfrentados nas zonas rurais.
O Prémio é promovido pelas associações europeias dos agricultores e cooperativas europeias e destina-se a agricultoras ou empresárias que sejam dirigentes de uma empresa agrícola, como é o caso de Inês Dragão.
A Herdade da Sancha, gerida pela empresária Inês Dragão, era inicialmente dedicada à produção de bovinos e cereais em extensivo. Mas, houve a necessidade de transformar e adaptar a empresa a um núcleo de mulheres, para ser uma agricultura familiar, sustentável e ecológica.


Os bovinos foram substituídos pelos ovinos. São animais de menor porte e mais fáceis de trabalhar para um grupo constituído por mulheres.
O empreendedorismo e proatividade está no ADN desta família no feminino.


Em 2016, com o investimento do fundo Europeu “PRODER”, transformaram a exploração e adaptaram as instalações.
Foi construído um ovil onde os borregos podem usufruir de todas as condições para o seu desenvolvimento neonatal.
Foram três anos de experimentação de varias raças até encontrar a adequada ao clima, ao tipo de solo, aos recursos hídricos e de pastagens existentes na herdade da Sancha.
Para um futuro próximo, Inês Dragão perspetiva construir um novo ovil, com o objetivo de continuar a apostar e a melhorar o bem estar animal.
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