Órgão da Sé emocionou 80 anos depois

Centenas de pessoas compareceram no recital comemorativo que marcou a conclusão da obra de conservação e restauro do órgão da Igreja de Nossa Senhora da Assunção, antiga Sé de Elvas.

80 Anos depois quebrou-se o silêncio e o órgão da Sé de Elvas voltou a ouvir-se.

Imponente, harmonioso e restaurado. Para a maioria esta foi a primeira vez que ouviram o órgão da Sé tocar.

Nuno Mocinha – Presidente da Câmara Municipal de Elvas: “É um grande dia para Elvas e para a cultura”.

António Costa da Silva – Deputado na Assembleia da República: “Mais uma oferta cultural para a comunidade e para quem visita Elvas”.

José Alves – Arcebispo de Évora: “Podemos finalmente ouvir o órgão de tubos da Sé. É muito significativo”.

Ana Paula Amendoeira – Dir. Regional de Cultura do Alentejo: “Património de importância nacional e internacional”.

Paulo Canhão – Presidente da Assembleia Municipal de Elvas: “Elvenses responderem da melhor maneira. As pessoas estavam ávidas para ouvir o órgão tocar”.

João Carpinteiro – Fundação João Carpinteiro: “Comemoramos esta noite de uma forma efusiva”.

O recital contou com apresentação de Rui Vieira Nery, sendo que no órgão esteve João Vaz, conceituado músico que tem tocado em vários órgãos no país, e marcou o regresso da música à Sé de Elvas por este instrumento musical.

João Vaz – Organista: “É sempre uma emoção tocar um órgão que esteve mudo durante tanto tempo”.

Este foi um investimento na ordem dos 150 mil euros, financiado através de um contrato de financiamento a projectos de património cultural (Conservação e Restauro dos órgãos Históricos), promovidos pela autoridade de gestão do INALENTEJO, e que incluiu o restauro da caixa, assim como o tratamento da superfície da estrutura, que apresentava peças muito danificadas, e das disjunções, para que fosse possível que o órgão voltasse a tocar e a ficar funcional.

Esta foi uma organização da Câmara Municipal de Elvas, Direção Regional de Cultura do Alentejo e Fábrica da Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Assunção.