Está oficialmente inaugurado o novo Museu de Arqueologia e Etnografia de Elvas António Tomás Pires.
A cerimónia decorreu esta segunda feira, 31 de maio, com a presenta da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.
Celebração que Elvas deu ao país e ao mundo


A governante considerou que este Museu “é uma celebração que Elvas deu ao país e ao mundo”, sublinhando a importância do espaço museológico, “que conta a história deste território e das pessoas”, reconheceu Ana Abrunhosa.
Investimento de 4 Milhões de Euros


O Museu de Arqueologia e Etnografia de Elvas António Tomás Pires fica localizado nas instalações onde funcionou a antiga Manutenção Militar, num investimento de quatro milhões de euros, entre dinheiro da União Europeia e do Município e está integrado no conjunto de edifícios militares que o Ministério da Defesa cedeu à autarquia para reabilitação.


Criar melhores condições de vida para os elvenses


Ana Abrunhosa fez questão de referir que “Elvas é um bom exemplo de como os fundos europeus são aplicados”, advertindo que “não usa os fundos europeus quem quer, mas quem tem bons projetos, que valorizem os territórios, como é o caso de Elvas, que os aplica para criar melhores condições de vida para os elvenses”.
Respeitar a memória da história


Nuno Mocinha, Presidente da Câmara Municipal de Elvas, revelou estar “orgulhoso de ser elvense, porque aqui está contada a nossa história”, ao mesmo tempo, que lembrou a importância de “manter viva a memória” do percurso dos antepassados, através da etnografia e arqueologia, eternizadas neste novo núcleo museológico da cidade.
O autarca recordou que o Museu de Arqueologia e Etnografia de Elvas António Tomás Pires encerra “um ciclo de 15 anos na aposta de museus temáticos”.


Exposição de fácil interpretação através do Digital


Este espaço museológico apresenta uma exposição permanente que cruza a coleção de arqueologia do Município com o acervo de etnografia proveniente do extinto Grémio da Lavoura de Elvas.
A tecnologia à disposição do visitante apresenta distintos meios de multimédia, que ajudam à interpretação dos objetos e complementam a informação disponível.
“Fantástico Museu”


António Ceia da Silva, Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo – CCDRA, classificou o novo Museu como “uma peça que regista a memória coletiva dos elvenses” e classificou o espaço como “um fantástico museu”.
Ceia da Silva parabenizou os elvenses “por estarem a construir uma cidade com estratégia”, adiantando que “hoje não foi só Elvas que ganhou, não foi só o Alentejo que ficou mais rico, o país também ficou”, afirmou.


O museu apresenta-se aliciante para todas as faixas etárias, pela forma como interage com as diversas idades dos visitantes, permitindo um contacto com objetos de que uns têm a memória de utilização e outros a visão virtual de outros tempos.


As entradas no Museu de Arqueologia e Etnografia de Elvas António Tomás Pires são gratuitas.


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