A 4ª edição do festival, A SALTO – Tomada Artística de Elvas vive este domingo, 30 de agosto, o seu último dia.
A SALTO é um acontecimento artístico que, desde 2016, privilegia a apresentação publica de projetos artísticos contemporâneos transdisciplinares, em diálogo com a topografia social e arquitetónica do município fronteiriço de Elvas.
Esta manhã, pelas 11 horas, decorre a iniciativa Conto Cá Dentro, de Maria Terra e Ana Moura (Artes Plásticas).
A ação decorre no Bairro das Caixas, em Elvas.
Uma história tradicional de Elvas serve de motor a uma Banda Desenhada de Maria Terra e a um mural que a mesma artista pinta com a alentejana Ana Moura.
A CASA DAS BELAS ADORMECIDAS
A Casa das Belas Adormecidas, de Paulo Lage e Sofia Berberan (performance) Quarto de Hotel a definir, tem início agendado para as 18 horas.
A casa das belas adormecidas é uma instalação/performance a partir do universo de Yasunary Kawabata, construída durante uma residência artística na cidade do Mindelo, em Cabo Verde, no âmbito do Mindelact 2019.
“Morre-se como se sonha: sozinho”, escreve Sofia Berberan numa carta enviada a Paulo Lage durante a sua primeira visita ao Mindelo, em 2017. A correspondência que trocaram na altura – contaminada pelo sentimento de insularidade, a impossibilidade de fuga que nos torna delirantes e a leitura de “A Casa das Belas Adormecidas”, de Yasunary Kawabata- faz surgir o texto.
Na cena uma pessoa dorme na cama, não vê e não acordará.
Ao espectador é proposto que veja como nos sonhos- ou nos delírios – onde o passado, o presente e o futuro se sobrepõem.
COOKING LANDSCAPES
Cooking Landscapes, de Telma João Santos e Diana Reis (Jantar + Performance) decorre na Casa de Joana Leal e Casa Tangente, pelas 20 Horas.
“E umas das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi criadora de minha própria vida.”
Cooking Landscapes é um jantar, uma performance, um documentário experimental, dois espaços, um encontro entre artistas, chefs e investigadoras. Como encontrar na performatividade da cozinha de autor um olhar sobre a criação artística, o behind-the-scenes do que nos é oferecido como belo, de que trata também a performance art?
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