Vera Escoto, 61 anos, é médica há mais de trinta. Numa altura em que se assinala o Dia Internacional da Mulher, a Perspetiva acompanhou Vera Escoto na sua atividade profissional.
Desde setembro de 2015 que exerce funções de chefia na Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA), no Departamento de Medicina, sendo diretora dos serviços de medicina interna dos Hospitais de Elvas e Portalegre.
Todos os dias, logo pela manhã, faz a ronda pelos diversos serviços do Hospital de Santa Luzia, onde exerce desde 1998.
“Gosto muito de ser médica. Gosto muito dos doentes”, confessa.
Os colegas de trabalho elogiam-lhe as capacidades profissionais e humanas:
Joaquina Domingez (médica cirurgiã no Hospital de Elvas): “É uma mulher muito trabalhadora e lutadora”;
Aida Cordero (diretora do Hospital de Dia de Elvas): “É uma pessoa que está sempre presente, com muita capacidade de trabalho e de coordenação nos diversos âmbitos da nossa profissão”;
Joaquina Rosado (Enfermeira no Hospital de Dia de Elvas): “As causas mexem muito com ela e isso também a move”;
Malan Djassi (médico no Hospital de Portalegre): “Considero-a uma pessoa honesta, sincera e muito trabalhadora”;
Joaquim Araújo (Vogal no Conselho de Administração da ULSNA): “Em tudo o que faz põe todo o seu empenho e profissionalismo. Se um dia estiver doente ficaria muito descansado se fosse a doutora Vera a tratar-me”.
(Vera Escoto, Aida Cordero e Joaquina Rosado)
Duas vezes por semana desloca-se ao Hospital Doutor José Maria Grande, em Portalegre, para chefiar o serviço de Medicina Interna, daquela Unidade Hospitalar.
“O acolhimento em Portalegre foi fantástico. Toda a gente está a trabalhar com muita intensidade e está a correr bem”, afirma.
Relativamente a Elvas, a médica considera-o “o serviço mãe”, onde fez todo o seu percurso. “Todos os colegas me acolhem bem, o serviço também é muito dinâmico e é fácil gerir as duas situações”, considerou.
Os serviços que chefia atualmente eram anteriormente exercidos por um homem, o médico Armando Massalana. Vera Escoto assume que sentiu o peso da responsabilidade.“Suceder a um homem da craveira do doutor Massalana foi um desafio acrescido”, referiu.
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