ActualRegional
11 Abril, 2024

Rondão responde “à letra” a Nuno Mocinha

O Presidente da Câmara Municipal de Elvas, Rondão Almeida respondeu às declarações prestadas por Nuno Mocinha, ex-Presidente da Câmara de Elvas.

Numa resposta inflamada, nada ficou por dizer.

Rondão admitiu ter sido “surpreendido” pela questão que o ex-autarca socialista lançou aos elvenses: “Se ele ainda pode fazer alguma coisa pelo concelho de Elvas”, ao mesmo tempo que “faz um balanço extremamente negativo do trabalho feito por este executivo”. 

9 Milhões em Processos Judicias

Rondão Almeida

Relativamente à questão financeira, Rondão nega que Mocinha tenha deixado “contas certas” na Câmara de Elvas e justifica.

“Um presidente deixa contas certas quando recebeu 12 milhões de euros, aos quais junta mais 3 milhões e 500 mil da venda da Herdade D. João e chega ao fim dos oito anos de mandato e deixa 8 milhões de encargos assumidos e certa de 9 milhões em processos em tribunal. Se isto é deixar contas certas, se isto é trabalho de um bom gestor, muito obrigado Drº Nuno Mocinha”, argumenta. 

Rondão chama a atenção de Mocinha e lembra, “não se pode esquecer que esteve oito anos em dois mandatos, o senhor não recuperou uma única casa, pelo contrário até vendeu uma que tinha sido doada à Câmara para ser reconstruída”.

Obra da Residência de Alunos “foi favor ao PS”

Rondão Almeida

O Presidente da Câmara de Elvas alerta Mocinha para “não chamar a si as obras que não faz, porque quando chama a si a residência dos alunos, mais valia dizer que foi um favor que o senhor doutor quis fazer ao seu governo (PS) com o dinheiro dos cidadãos de Elvas e, por isso, se envolveu num projeto de 4 milhões com o apoio de apenas 60% deixando para que a Câmara tivesse de pagar 1 milhão e 600 mil . Mas o que devia ter dito era que quando Rondão Almeida tomou posse, a obra não tinha iniciado. Tinha construtor e o próprio pediu-me para não dar início à obra. O senhor saberá perfeitamente a razão”, afirma o autarca.

Numa declaração inflamada, Rondão chega mesmo a chamar Mocinha de “irresponsável”, acusando-o de querer substituir o poder central pelo poder local, em determinadas obras, como a da Escola.

Rondão desafia mesmo Nuno Mocinha a explicar “porque é que praticava estes atos (substituição do poder central pelo local), comendo o dinheiro dos elvenses para poupar o dinheiro do orçamento geral do estado. Tem um projeto individual ou político para o concelho? Era assim que queria também gastar o dinheiro a pintar o Centro de Saúde”, questiona. 

About this author

0 comments

There are no comments for this post yet.

Be the first to comment. Click here.