O Presidente da Câmara Municipal de Elvas, Rondão Almeida respondeu às declarações prestadas por Nuno Mocinha, ex-Presidente da Câmara de Elvas.
Numa resposta inflamada, nada ficou por dizer.
Rondão admitiu ter sido “surpreendido” pela questão que o ex-autarca socialista lançou aos elvenses: “Se ele ainda pode fazer alguma coisa pelo concelho de Elvas”, ao mesmo tempo que “faz um balanço extremamente negativo do trabalho feito por este executivo”.


“9 Milhões em Processos Judicias“
Rondão Almeida
Relativamente à questão financeira, Rondão nega que Mocinha tenha deixado “contas certas” na Câmara de Elvas e justifica.
“Um presidente deixa contas certas quando recebeu 12 milhões de euros, aos quais junta mais 3 milhões e 500 mil da venda da Herdade D. João e chega ao fim dos oito anos de mandato e deixa 8 milhões de encargos assumidos e certa de 9 milhões em processos em tribunal. Se isto é deixar contas certas, se isto é trabalho de um bom gestor, muito obrigado Drº Nuno Mocinha”, argumenta.
Rondão chama a atenção de Mocinha e lembra, “não se pode esquecer que esteve oito anos em dois mandatos, o senhor não recuperou uma única casa, pelo contrário até vendeu uma que tinha sido doada à Câmara para ser reconstruÃda”.


Obra da Residência de Alunos “foi favor ao PS”
Rondão Almeida
O Presidente da Câmara de Elvas alerta Mocinha para “não chamar a si as obras que não faz, porque quando chama a si a residência dos alunos, mais valia dizer que foi um favor que o senhor doutor quis fazer ao seu governo (PS) com o dinheiro dos cidadãos de Elvas e, por isso, se envolveu num projeto de 4 milhões com o apoio de apenas 60% deixando para que a Câmara tivesse de pagar 1 milhão e 600 mil . Mas o que devia ter dito era que quando Rondão Almeida tomou posse, a obra não tinha iniciado. Tinha construtor e o próprio pediu-me para não dar inÃcio à obra. O senhor saberá perfeitamente a razão”, afirma o autarca.
Numa declaração inflamada, Rondão chega mesmo a chamar Mocinha de “irresponsável”, acusando-o de querer substituir o poder central pelo poder local, em determinadas obras, como a da Escola.
Rondão desafia mesmo Nuno Mocinha a explicar “porque é que praticava estes atos (substituição do poder central pelo local), comendo o dinheiro dos elvenses para poupar o dinheiro do orçamento geral do estado. Tem um projeto individual ou polÃtico para o concelho? Era assim que queria também gastar o dinheiro a pintar o Centro de Saúde”, questiona.Â
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