Miguel AntunesOpinião
27 Dezembro, 2016

Às portas de 2017

Também em Elvas 2017 vai ser um ano de perceber que destinos vamos querer para o médio prazo para o concelho.

A porta de 2017 está prestes a abrir-se e renovar os desejos e ambições para um novo ano, qual ar entrando pelas janelas das nossas casas.

Pessoalmente 2016 foi um ano de consolidação pessoal, a alegria de assistir, com aqueles que amo, o decorrer de mais doze meses das nossas vidas, com altos e baixos, mas perceber que são esses episódios de vida que me fazem entender o sentido de família e amigos.

Foi também um ano de conhecer melhor Portugal e juntar a estes uns quantos lugares por toda a Europa, que mais que alfinetes num mapa são formas de melhor perceber o espírito humano, que se transforma e adapta ao seu entorno e que os vivencia de formas tão diferentes.

Escrever esses episódios no meu blogue de viagens (Caderno by Miguel Antunes) é a forma de poder partilhar essas experiências e simultaneamente construir um álbum de memórias desses momentos de descoberta e aventura.

Estas crónicas que partilhei em 2016 convosco, aqui na Perspetiva, são também uma forma de voltar a viver memórias da infância e juventude enquadradas na cidade que me viu nascer, e com elas olhar para o património construído e social da minha Elvas.

Para o ano que se inicia estão já em mente meia dúzia de destinos, dois já confirmados (Trás os Montes e Dublim), e o desejo de finalmente rumar a Hanover, ao seu festival de Fogos de artifício, ou o regressar (sempre) a Roma. São estas viagens que me permitem olhar para o meu entorno próximo e conseguir contextualizar pequenos e grandes momentos da vida numa visão global.

Também em Elvas 2017 vai ser um ano de perceber que destinos vamos querer para o médio prazo para o concelho. Um ano que, como todos os eleitorais a nível local, vai possibilitar aos elvenses optarem por várias formas de construir o futuro.

O centro histórico de Elvas afirma-se paulatinamente como um dos destinos incontornáveis do Alentejo turístico, e certamente a abertura ao público da antiga Sinagoga vai permitir a quem  a visita entender que a raiz judaico-cristã da nossa sociedade ocidental tem vários pilares além do matricial católico.

Estou seguro que este vai ser um ano bom para mim e para aqueles que me acompanham nestas linhas, aproveitando para viver o dia-a-dia com um sorriso no rosto!

 

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