Ao me observares,
Cruzamos os olhares.
Tremi toda por dentro
Naquele dia, em Setembro!
Abriste-me a porta,
Para eu poder entrar,
Não podia imaginar
O que se iria passar.
Quando me tentei desatar
O meu corpo não respondeu
Para sempre foi o brotar
Do amor!
Neste coração meu!
Entraste em mim como uma chama
Que queima! Ama e entristece
Descobri da pior forma
O que a mente não esquece…
Não eras apenas meu
O teu destino já estava marcado
Não eras mais que um sonho
Para um dia seria recordado.
A seu lado te vi, no parque a passear,
Cumplicidade de jogos infantis
De mãos dadas e a sorrir!
Finalmente, caà em mim
Oh! Triste ilusão
Que me quebras o coração.
Tentei olhar-te com censura
Ódio, repulsa, mas a emoção
Foi mais forte que eu.
Novamente, o olhar cruzamos
O meu sentir, o meu pesar
Ignoras-te, rejeitas-te
Cobardemente fugi,
Envergonhada.
Cobardemente te escondes,
Nos braços da tua amada.
Texto: LuÃsa Currito
Foto: João Carvalho
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